Season 1 Episodes
1. Pilot
Um pai de família que se preocupa com as horas a que a filha adolescente chega a casa é um homem responsável. Que tem o poder. Que é administrador do prédio. A ele ninguém lhe dá baile. E é porque ninguém lhe dá baile que a filha chega às horas que lhe apetece, as inquilinas do 1º Dto assaltam os gays do 1º Esquerdo, as giras do 3º levam lá homens à socapa e os que se mudaram agora para o 3º Dtº e estão em obras já andam nus pelos patamares do prédio. Claro que o porteiro podia ajudar. Mas dá imenso trabalho andar a limpar e é bem melhor ficar preso num elevador com alguém tipo Soraia Chaves e uma amiga… menos gira. Viagens à Madeira sem bilhetes de avião, questões arrasadoras como a difícil escolha entre ser gay ou ser homossexual, uma infiltração de água, a visão de um pénis pela primeira vez e muita gente num só condomínio.
2. Era uma Vez umas Obras
Palmira e Conceição saem do 1ºDtº para ir a uma excursão e quando voltam, a porta está aberta. Contra intrusos, há alarmes. E há os códigos para os desligar. Mas quando a memória falha…siga o barulho. No 3º Dtº, Cristina mostra ser uma mulher determinada e mesmo sem avisar o namorado, decide enfiar lá em casa uns senhores de leste para partir paredes.Eis a causa do primeiro motim no condomínio. Encabeçado por João, a quem ninguém dá baile na administração do prédio, o objectivo é acabar com o barulho. Entre o barulho das obras e o barulho do alarme que as manas do 1º Dtº instalaram e não conseguem controlar, há uma menina atrevida a querer converter o do 1º Esq.º à heterossexualidade forçada e uma adolescente do 2º Dtº com um discurso de se ficar de boca aberta. E, claro, haverá sempre um Emílio na portaria a lutar convictamente por um singelo depósito do lixo onde possa dormir. *Participação especial de Carlos Sebastião como António e Bruno Bravo como técnico de alarmes.
3. Era uma Vez uma Reciclagem
A modernidade também chega ao prédio mais agitado de Campo de Ourique. E vem sob a forma de contentores do lixo para fazer reciclagem. Claro que com estes condóminos nada é fácil e simples e muitos contentores, com tantas cores diferentes, geram o caos quando chega a hora de fazer algo tão simples como deitar o lixo fora. Luísa e Sofia não têm como pagar a renda, porque Sofia não quer mostrar o rabo numa campanha anti-celulite e Luísa ganha mal a fritar hambúrgueres… mas talvez possam resolver isso enfiando lá em casa mais alguém. Quanto a Gustavo e Fernando, não há nada pior que vizinhos ressentidos. E despejarem-nos lixívia em cima da nossa camisa preferida não é bonito. Mas para resolver todos os problemas existe o administrador de condomínio. A luta titânica entre Cristina e João Costa acaba finalmente e só um pode sair vitorioso.
4. Era uma Vez um Boato
5. Era uma Vez um Bebé
6. Era uma Vez um Tropeção
7. Era uma Vez um Rato
8. Era uma Vez um Pedinte
9. Era uma Vez um Susto
10. Era uma Vez um Dilema
11. Era uma Vez um Trespasse
A loja de vídeo ao lado do prédio fechou. E na porta vêem-se uns cartazes a pedir recepcionista, cabeleireira e maquilhadora. Desfaz-se logo o sonho de Dulce de ter a sua boutique de Urban Fashion, seja lá o que isso for… Mas quando todos percebem que não vão abrir um cabeleireiro mas sim uma agência funerária, a coisa começa a soar macabra. Luísa encolhe os ombros: se calhar é melhor consolar viúvas do que fritar hambúrgueres e porque não aceitar o lugar de recepcionista? Mas na verdade, pese embora o facto de terem 20% de desconto nos serviços prestados, os inquilinos estão desconfortáveis. Daí a roubarem um corpo, é uma distância mínima. E para agravar o drama, os Costa descobrem que Paula toma a pílula. Para que são estes comprimidos? A resposta da adolescente é óbvia: são comprimidos anti-stress. Se os tomar não engravida, se engravidasse, todos entrariam num stress profundo. Há que reconhecer a validade do argumento.
12. Era uma Vez um Substituto (1)
E se, de repente, o prédio mais animado de Portugal ficasse sem porteiro? Emílio é operado de urgência ao apêndice e isso muda muita coisa entre os inquilinos: a chegada de um porteiro substituto, de seu nome Alfredo, causa as reacções mais inesperadas. De meia-idade, com bom ar e solícito e amável q.b., Alfredo passa a ser um sucesso entre as moradoras mais velhas. E dá-se o impensável: num regresso à velocidade da luz à adolescência, Palmira, Conceição e Celeste disputam as atenções masculinas do novo porteiro. Entre Gustavo e Fernando as coisas já estiveram bem melhor: o que será que leva Fernando a ter uma revista porno dentro da gaveta? Ele desculpa-se como pode e, de repente, a revista passa a ser de Armando, que não sabe de nada. E Paula, que está acampada em casa de Sofia e Luísa passa a não ser bem-vinda: é que Sofia não acha graça à graça que os homens acham a Paula.
13. Era uma Vez um Substituto (2)
E se, de repente, o prédio mais animado de Portugal ficasse sem porteiro? Emílio é operado de urgência ao apêndice e isso muda muita coisa entre os inquilinos: a chegada de um porteiro substituto, de seu nome Alfredo, causa as reacções mais inesperadas. De meia-idade, com bom ar e solícito e amável q.b., Alfredo passa a ser um sucesso entre as moradoras mais velhas. E dá-se o impensável: num regresso à velocidade da luz à adolescência, Palmira, Conceição e Celeste disputam as atenções masculinas do novo porteiro. Entre Gustavo e Fernando as coisas já estiveram bem melhor: o que será que leva Fernando a ter uma revista porno dentro da gaveta? Ele desculpa-se como pode e, de repente, a revista passa a ser de Armando, que não sabe de nada. E Paula, que está acampada em casa de Sofia e Luísa passa a não ser bem-vinda: é que Sofia não acha graça à graça que os homens acham a Paula.
14. Era uma Vez uma Festa
A vontade de Cristina de fazer uma festa lá em casa cruza-se com a vontade de algumas vizinhas de lhe estragarem a festa. Daí a venderem entradas a toda a gente que passa na rua apregoando bar aberto, não custa nada. Luísa decidiu acabar tudo com Emílio e está receptiva a novas experiências. Carlos, o ex-namorado de Cristina, parece-lhe uma boa opção. Ou, pelo menos, uma opção.
15. Era uma Vez uma Avaria
Quando a caldeira do prédio mais louco de Portugal se avaria, só há uma solução: tomar banho de água fria até a caldeira estar arranjada. Mas é óbvio que, sendo a solução mais prática, é a única que nem sequer é considerada pelos inquilinos. Invadir a casa de Rui e Cristina, os únicos com acumulador eléctrico de 120 litros e banheira com hidromassagem é, claramente, melhor. Quanto a Pedro, a braços com uma loja de vídeo onde ninguém vai, o melhor é tornar-se empresário.